SERVIÇO SOCIAL – A HEGEMONIA DO PENSAMENTO CRÍTICO-DIALÉTICO POSTA À PROVA
DOI:
https://doi.org/10.63026/acertte.v4i7.192Palavras-chave:
Teoria social de Marx. Fundamentos do serviço social. Pós modernidade. Neoconservadorismo. Formação em serviço social.Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar os desafios para a formação crítico-dialética em Serviço Social nos tempos de crise estrutural do capital e ambiência pós moderna. A história do Serviço Social passa por correntes conservadoras e modernas até chegar na intenção de ruptura e o diálogo com o marxismo. A pós-modernidade busca resgatar valores conservadores, modernos e anti-modernos, para criar uma formação profissional que atenda aos interesses do capital em crise estrutural. A pós modernidade, ao questionar as metanarrativas busca na verdade questionar o uso do pensamento marxista nos dias atuais. No serviço social busca criar um perfil profissional que se forme sob o signo do pragmatismo, da utilidade e funcionalidade. A metodologia utilizada é a leitura estrutural, tendo também a categoria totalidade como horizonte metodológico.
Downloads
Referências
ABEPPS. Diretrizes Curriculares Para Os Cursos de Serviço Social Resolução nº 15, de 13 de março de 2002. Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/legislacao_diretrizes_cursos.pdf Acesso em: 01/01/2019
BANCO MUNDIAL. Prioridades y Estratégias para la Educación: Examen del Banco Mundial. Washington DC, 1996.
BOSCHETTI, I. Expressões do conservadorismo na formação profissional. Serv. Soc. Soc., n. 124, p. 637-651, out. /dez. São Paulo, 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/0101-6628.043
CANTALICE, L. B. O. Neoconservadorismo na Produção de Conhecimento em Serviço Social: Tensões entre o Pós-Moderno e o Projeto Profissional. In: Temporalis, ano 16, n. 32, Brasília (DF), jul/dez. 2016. DOI: https://doi.org/10.22422/2238-1856.2016v16n32p231-259
FONSECA, C. C. O projeto de formação do Serviço Social e as inflexões do pensamento pós-moderno. In: Temporalis, ano 16, n.31, Brasília (DF), jan/jun. 2016.
GUERRA, Y A D. Expressões do pragmatismo no Serviço Social: reflexões preliminares. Revista Katálysis, v. 16, p. 39-49, 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-49802013000300004
IAMAMOTO, M. V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: Ensaios Críticos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994.
JAMESON, F. Periodizando os Anos 60. In: HOLLANDA, H. B. (Org.). Pós-Modernismo e Política. Rio de Janeiro: Rocco, 1991. p. 81-126.
LYOTARD, J. F. A Condição Pós-Moderna. 12 ed. Rio de Janeiro: José Olympo, 2009.
MANDEL, E. O Capitalismo Tardio. 2. ed. São Paulo: Nova Cultura, 1985.
MARX, K. O Capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2013.
MÉSZÁROS, I. A Montanha Que Devemos Conquistar: reflexões acerca do Estado. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2015.
MÉSZÁROS, I. Para Além do Capital: Rumo a uma teoria da transição. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2002.
NETTO, J. P. Ditadura e Serviço social. Uma Análise do Serviço Social no Brasil pós-64. 8. ed. São Paulo: Editora Cortez, 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Licença
Direitos de Autor (c) 2024 REVISTA CIENTÍFICA ACERTTE - ISSN 2763-8928
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista ACERTTE, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a ACERTTE apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.
