ANÁLISE DA ASSERTIVIDADE DO PLANO TERAPÊUTICO DE APENDICITE AGUDA EM UM HOSPITAL PÚBLICO NO MUNICÍPIO DE MOGI DAS CRUZES/SP
DOI:
https://doi.org/10.63026/acertte.v5i2.220Palavras-chave:
Apendicite aguda. Plano terapêutico. Internação hospitalar. Escala de Alvarado.Resumo
Introdução: A melhoria de processos nas atividades laborativas é essencial, especialmente com o surgimento constante de novas tecnologias em saúde. O plano terapêutico é uma ferramenta integrada que envolve todos os profissionais durante a assistência ao paciente, desde a internação até a alta hospitalar, com o objetivo de planejar o cuidado, monitorar os resultados e garantir a segurança assistencial. Materiais e métodos: Estudo quantitativo observacional, transversal e retrospectivo, realizado no Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes, São Paulo. Resultado: Pacientes sem complicações ficaram, em média, 2,26 dias internados, enquanto os com complicações permaneceram por 8,84 dias. A idade e o sexo não interferiram na eficácia do plano terapêutico. O fator principal que alterou a alta do paciente com apendicite aguda foi a fase de complicação da doença. Discussão: A apendicite é caracterizada por dor abdominal aguda que começa na região mesogástrica e se desloca para o quadrante inferior direito. Seu tratamento envolve cirurgia, mas uma abordagem antibiótica não cirúrgica pode ser viável em certos casos. Conclusão: Este estudo demonstrou a eficácia do plano terapêutico na apendicite aguda, com 72% dos pacientes recebendo alta dentro do prazo de 3 dias estabelecido, após o uso correto de antibióticos e monitoramento adequado, evidenciando a importância dessa abordagem para a assistência hospitalar.
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