RECIBIR Y TRATAR CUIDADOSAMENTE: LA GUARDERÍA EMÍLIA DE JESUS COSTA EN LA ATENCIÓN INFANTIL EN UN CONTEXTO INDUSTRIAL EN EL PORTUGAL DE PRINCIPIOS DEL SIGLO XX
DOI:
https://doi.org/10.47820/acertte.v2i10.97Palabras clave:
Guardería; Asistencia; Industria.Resumen
Un balance de la literatura portuguesa revela las condiciones de pobreza e insalubridad en que vivía gran parte de la población en el cambio del siglo XIX al XX, en un contexto de aumento demográfico, concentración urbana e industrialización en nuevos modelos organizativos. Entre los grupos sociales, la población trabajadora, entre las que se encontraban las mujeres trabajadoras, enfrentaba varios desafíos para su sobrevivencia, debido a la vulnerabilidad que vivía. La beneficencia y la caridad, ligadas a la práctica religiosa ya la salvación del alma, siendo herederas de siglos anteriores, siguen presentes en los siglos XIX y XX. En Lugar das Devesas, en la parroquia de Santa Marinha, en el corazón de Vila Nova de Gaia (Norte de Portugal), Emília de Jesus Costa, esposa de un industrial ceramista de la zona – António Almeida da Costa –, propietario de la Fábrica Industrial Complejo de Cerámica y Fundición de Devesas, decidió invertir su herencia en la construcción de una guardería para el cuidado de niños, buscando dar respuesta a las necesidades de la mano de obra que constituía su unidad industrial. A partir de la consulta de distintas fuentes de información, fue posible reconstruir las dinámicas de funcionamiento y el día a día del día a día, así como trazar el perfil sociodemográfico de los niños, seres humanos que han merecido menos atención en la historiografía portuguesa.
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