GESTÃO DA FARMÁCIA HOSPITALAR E ALTA QUALIFICADA: PERSPECTIVAS DE HUMANIZAÇÃO NO SUS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.63026/acertte.v5i9.264

Palavras-chave:

Farmácia hospitalar. Alta qualificada. Humanização. SUS. Uso racional de medicamentos.

Resumo

Este estudo analisa o papel da gestão da farmácia hospitalar na continuidade do cuidado ao paciente após a alta qualificada, em consonância com a Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde. Por meio de revisão bibliográfica, investigaram-se políticas, normas e práticas que sustentam o acompanhamento farmacêutico no domicílio, visando ao uso racional de medicamentos e à redução de riscos de reações adversas. Evidenciou-se que a atuação do farmacêutico não deve se limitar ao período de internação, mas incluir orientação e monitoramento pós-alta para garantir adesão terapêutica e segurança do paciente. A humanização, entendida como valorização do sujeito e corresponsabilidade entre profissionais e usuários, mostrou-se fundamental para a continuidade do tratamento e para a efetividade das ações de saúde pública. Conclui-se que a integração entre equipe multiprofissional, gestão hospitalar e rede básica de saúde é decisiva para a recuperação plena do paciente e para a consolidação de práticas humanizadas no SUS. Destaca-se ainda a necessidade de considerar aspectos do sofrimento social na transição do cuidado, ampliando a perspectiva humanizada e fortalecendo estratégias integradas de saúde e assistência.

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Biografia do Autor

Jorge Eduardo de Menezes, Universidade Brasil

Graduado em Farmácia Industrial pela Universidade Brasil (2003), com especialização em Análises Clínicas e Toxicológicas (2004), mestrado (2013) e doutorado em Engenharia Biomédica (em andamento). Atua como professor e coordenador do curso de Farmácia (presencial e EaD) da Universidade Brasil, Campus Itaquera, professor MEP I na FMU e coordenador geral de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Brasil. Tem experiência em Farmácia, com ênfase em educação tecnológica e produtos naturais, nos temas: enzimologia, fermentações, química orgânica, tecnologia farmacêutica e cosmética, química medicinal e farmacognosia. Membro do Grupo de Trabalho em Educação Farmacêutica do CRF-SP e avaliador do INEP/MEC.

Viviane Cristina Longuini de Menezes, Universidade Brasil

Farmacêutica-Bioquímica formada pela Universidade Camilo Castelo Branco (2005), com especialização no LIM25 da FMUSP (2006-2008) e Mestrado em Ciências pela FMUSP (2011). Pós-graduada em Cosmetologia e Estética (2022). Experiência em pesquisa e diagnóstico nas áreas de Genética Humana, Biologia Molecular, Análises Clínicas e Microbiológicas. Docente em cursos da saúde, atuando com metodologias ativas em disciplinas como Fisiopatologia, Microbiologia, Parasitologia, Micologia Clínica, Farmacognosia e Estágios Supervisionados.

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Publicado

24/09/2025

Como Citar

Menezes, J. E. de, & Menezes, V. C. L. de. (2025). GESTÃO DA FARMÁCIA HOSPITALAR E ALTA QUALIFICADA: PERSPECTIVAS DE HUMANIZAÇÃO NO SUS. REVISTA CIENTÍFICA ACERTTE - ISSN 2763-8928, 5(9), e59264. https://doi.org/10.63026/acertte.v5i9.264