UMA BASE TEÓRICA PARA ENTENDER AS CRISES FINANCEIRAS
DOI:
https://doi.org/10.63026/acertte.v5i7.253Palavras-chave:
Financeirização. Capital fictício. Instabilidade financeira.Resumo
O artigo de Ricardo Carneiro analisa a financeirização, fenômeno caracterizado pela crescente predominância das finanças sobre a dinâmica produtiva. Através de uma análise teórica fundamentada em Marx, Keynes e Minsky, Carneiro explora conceitos como capital fictício, preferência pela liquidez sob incerteza e instabilidade financeira. O autor destaca que o capital fictício, que não está relacionado diretamente com o processo produtivo, é um motor fundamental das bolhas financeiras e da desconexão entre a acumulação financeira e a produção real. A preferência pela liquidez, como descrita por Keynes, e a hipótese de instabilidade financeira de Minsky, evidenciam como a busca pela segurança financeira contribui para a especulação e fragiliza o crescimento econômico sustentável. Carneiro argumenta que a instabilidade não é uma exceção, mas uma característica intrínseca ao capitalismo financeirizado, e alerta para os riscos decorrentes dessa lógica especulativa. Ao integrar teorias clássicas, o artigo oferece uma base teórica sólida para compreender a financeirização como um fenômeno estrutural e essencial para entender as crises financeiras e a dinâmica econômica contemporânea.
Downloads
Referências
CARNEIRO, Ricardo. Acumulação fictícia, especulação e instabilidade financeira. Parte I: uma reflexão sobre a financeirização a partir de Marx, Keynes e Minsky. Economia e sociedade, v. 28, p. 293-312, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1982-3533.2019v28n2art01
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2025 REVISTA CIENTÍFICA ACERTTE - ISSN 2763-8928

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista ACERTTE, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a ACERTTE apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.